Dexphot

O malware Dexphot é um minerador de criptomoedas bastante sofisticado, programado para atingir máquinas que executam o Windows. Ameaças desse tipo geralmente operam de maneira muito semelhante - infectam um host e usam o poder de computação do sistema para minerar criptomoeda, que é transferida para os operadores do mineiro. A ameaça Dexphot entrou no radar dos pesquisadores de malware em 2018, mas sua atividade tem aumentado gradualmente, atingindo um ponto culminante em junho de 2019. Segundo relatos, em junho deste ano, a mineradora Dexphot havia comprometido mais de 90.000 sistemas ao redor da glob supostamente.

Permanecendo sob o Radar dos Usuários e Analistas

Os autores do mineiro Dexphot se esforçaram muito para garantir que essa ameaça não fosse detectada por suas vítimas. Isso é conseguido através do funcionamento em um modo sem arquivo - o mineiro Dexphot primeiro coloca seus arquivos no host infiltrado e os move para a memória do sistema, diminuindo a probabilidade de deixar vestígios de atividade ameaçadora. Isso não apenas torna muito menos provável que a vítima identifique a ameaça, mas também torna o trabalho dos analistas de malware muito mais difícil. Além disso, os criadores do mineiro Dexphot também implementaram uma técnica chamada 'viver fora da terra', que permite que a ameaça injete seu código nos processos Windows legítimos e operem através deles. Além disso, o minerador de criptomoeda Dexphot é projetado para operar de maneira polimórfica. Isso significa que, para evitar ser detectado pelas ferramentas e aplicativos de segurança cibernética, o mineiro Dexphot garante a alteração de assinaturas, URLs e nomes regularmente. As ferramentas antimalware geralmente dependem da detecção de padrões ao procurar ameaças, e o mineiro Dexphot usa sua natureza polimórfica para confundir qualquer aplicativo antivírus que possa estar presente no host comprometido.

Ganhando Persistência

Depois que o minerador de criptomoeda Dexphot se infiltrar em um sistema, ele violará as chaves do Registro do Windows para obter persistência. Essa ameaça também garantiria que estivesse sendo executada toda vez que os usuários reiniciarem seus sistemas agendando várias tarefas. As tarefas em questão podem servir a propósitos diferentes - graças a eles, o mineiro Dexphot pode se atualizar e também re-infectar o host, mesmo que a ameaça seja eliminada do computador comprometido. Este último mostra quanto esforço os autores do minerador Dexphot dedicaram à persistência dessa ameaça, já que muitos criadores de mineradores de criptomoedas não chegam tão longe.

Usa o Hardware das Vítimas na Mineração de Criptomoedas

Apesar de sua impressionante funcionalidade quando se trata de ganhar persistência e operar silenciosamente, o mineiro Dexphot, em sua essência, é bastante básico e não muito diferente da maioria das ameaças desse tipo. Os pesquisadores de malware especulam que o minerador Dexphot está sendo entregue como uma carga útil de segundo estágio no host comprometido, mas essa teoria ainda está para ser confirmada. Depois que o mineiro for plantado no sistema de destino com sucesso, a ameaça Dexphot começará a minerar criptomoeda usando o hardware da vítima. Isso pode não apenas levar a problemas de desempenho, mas também provavelmente reduzirá a vida útil do sistema se o mineiro Dexphot for executado por um longo período de tempo.

O minerador de criptomoeda Dexphot é uma ameaça bastante interessante que conseguiu infectar um número impressionante de sistemas. Apesar de ter um número aproximado de vítimas, não podemos dizer quanto dinheiro os autores da mineradora Dexphot já faturaram até agora. Para proteger seu sistema contra ameaças como o Dexphot, baixe e instale um pacote de segurança anti-malware legítimo e não esqueça de atualizar todo o seu software regularmente.

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