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Um Projeto de Lei Emergencial na Área de Informática Garante ao Presidente Obama o Controle da Internet

Embora você possa pensar que o governo está tentando tomar conta de tudo, desde a indústria automobilística até os cuidados com a saúde, há uma outra batalha a ser travada no mundo da informática, que pode estar nas mãos do governo, no que diz respeito à segurança informática.

Surpreendentemente, de acordo com a CNET, o presidente dos Estados Unidos, Presidente Barak Obama, pode tomar o controle temporário de redes do setor privado, no caso de uma emergência de segurança na área da informática. Em caso de ''emergência'' ou de ataque, o presidente pode ser capaz de nomear a defesa nacional e a segurança para tomar as medidas necessárias para o restabelecimento das infra-estruturas ou redes afetadas.

A capacidade do presidente de controlar as redes afetadas no caso de uma emergência, é possível, graças a um projeto de lei, desenvolvido pelo senador democrata da Virgínia Ocidental, Jay Rockefeller. Dentro do projeto de lei, existe a afirmação: "Na eventualidade de uma ameaça imediata aos interesses nacionais estratégicos, que envolvam o comprometimento de sistemas de informação ou rede de informação crítica de infraestrutura do Governo Federal ou dos Estados Unidos - pode ser declarada uma emergência de segurança informática, e pode, se o presidente achar que é necessário, ser determinado que a defesa nacional e a segurança, em coordenação com os setores industriais relevantes, dirijam uma resposta nacional à ameaça informática e, oportunamente,seja feita a restauração do sistema de informações críticas de infra-estruturas ou de rede afetadas."

Alguns especialistas já manifestaram preocupação sobre o fato do governo ter o controle de tanta coisa ultimamente, e acham que, dar a eles o controle sobre o setor de redes privadas, no caso de uma emergência, apenas aumentaria a confusão. Essa é uma situação assustadora, enquanto todos os detalhes do projeto de lei que permite esse controle, não sejam totalmente conhecidos.

Eis aqui uma preocupação muito necessária por parte dos altos funcionários da Casa Branca, especialmente quando se trata dos riscos de dano involuntário a civis, se e quando um ataque a redes de computador acontece. Um exemplo de um risco que envolve a desintegração de um ataque informático em grande escala, é a probabilidade de prejudicar as redes viáveis, tais como as dos hospitais, que poderiam ter sido atingidas por compartilhar uma rede com outras organizações, que foram negativamente afetadas por um ataque informático.

A história vai nos dizer que, na guerra há feridos e danos infelizes a civis em alguns casos. A guerra à informática não está claramente definida nas leis secretas da guerra e só levanta a questão de qual o tipo de ataque informático que pesaria como força contra uma entidade? Onde é que vamos traçar a linha que separa a necessidade ou não de usar a força, em caso de uma emergência ou de um ataque informático? O governo deve ter controle total sobre as redes atacadas, privadas ou não, na tentativa de resolver o conflito?

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