Computer Security Os Criminosos Cibernéticos Enfrentam a Ira da China

Os Criminosos Cibernéticos Enfrentam a Ira da China

Seul, na Coréia do Sul, pediu ajuda à China, para rastrear os atacantes cibernéticos, que aleijaram, temporariamente, os governos dos Estados Unidos e da Coréia do Sul, no início deste ano. Uma agência nacional de segurança, diz que eles vão pedir a ajuda das autoridades chinesas, para lançar um inquérito conjunto, e levar os criminosos à justiça.

O movimento foi iniciado, após as declarações feitas na semana passada pelo Chefe do Serviço de Inteligência da Coréia do Sul, Won Sei-Hoon, que culpou o Ministério de Telecomunicações da Coréia do Norte pelos ataques. Won afirma que a sua pesquisa na rota dos ataques realizados contra os sites da Coréia do Sul o dos Estados Unidos, encontrou uma linha vinda da China.

Won diz que descobriu que a linha, que foi alugada (da China), estava no IP (Internet Protocol), que o Ministério dos Correios e Telecomunicações Norte-Coreano está utilizando . Foi a primeira vez que o Serviço Nacional de Informações nomeou um órgão específico, como sendo o usuário do endereço de IP ligado aos ataques. A Agência de Inteligência também disse que a Coréia do Norte foi a principal suspeita dos ataques de "negação de serviço distribuída", destinados a inundar de tráfego os sites selecionados.

Os atacantes infectaram milhares de computadores "zumbis", com um vírus, que programava esses computadores para enviar uma enxurrada de pedidos de acesso a um site, em julho deste ano. Porém, a origem dos ataques não foi confirmada, e um perito vietnamita até mesmo afirmou que eles se originaram de um servidor mestre na Grã-Bretanha.

Especialistas em Tecnologia de Informação dizem que a Coréia do Norte mantém unidades de elite de hackers. A ameaça de uma guerra cibernética, levou a Coréia do Sul a estabelecer um comando militar específico, que estará ativo em 2010.

O tenente-general Jeffrey Remington da Força Aérea dos Estados Unidos na Coréia do Sul tem, desde então, solicitado que Washington e Seul tomem "medidas agressivas" para proteger as suas redes de computadores militares, contra os ataques cibernéticos, cada vez mais sofisticados.

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